"Ei, ainda há vida."

sexta-feira, 26 de abril de 2013


Eram duas e meia da manhã de uma quarta-feira, eu ainda estava acordada.  A insônia realmente tomou conta de mim e pelo que parecia ela não iria embora tão “cedo”. Virei pra um lado, virei pro outro e nada do sono vir. Como de costume fui pensar na vida,  em tudo que eu já fiz e tenho que fazer, nos sonhos que ficaram pra trás e os que vieram inesperadamente, na escola, família, amigos, vestibular…  ah, em tudo que faz parte da minha vida. E, pela milésima vez cheguei à conclusão de que minha vida é feita de porções de coisas que realmente me deixam confusa. Tento escapar das indecisões, dos medos, das confusões, mas enfim, não dá. E foi por isso que há um ano e meio, dois anos, pensei que minha vida tinha se “esgotado” aos poucos  e que agora eu só tinha nada mais e nada menos que um micro universo onde só existiam coisas que me deixavam ainda mais com um medo de seguir em frente, pois é, eu realmente não fui uma menina muito corajosa na minha “pré-adolescência”, na verdade até hoje não sou tão corajosa, sempre fico insegura com algumas coisas – sim, isso me atrapalha muito – mas consigo lidar com isso quase que tranquilamente, se é que vocês me entendem.
Olhei no relógio e já eram quatro horas, o sono finalmente veio chegando, e sim, eu agradeci por aquilo, aliás eu tinha aula no outro dia de manhã e precisava chegar inteira ao colégio. Adormeci. Meu despertador tocou às seis e meia, tudo que eu mais queria naquele momento era ouvir que eu poderia faltar aula, mas eu não poderia faltar naquele dia, a primeira aula era a de física, ou seja, eu não podia perder mesmo, não por que eu amava, mas sim por que eu não decorava nenhuma fórmula e muito menos aprendia, deduzindo, era horrível na matéria, ou melhor, ainda sou. Cheguei à escola, entrei na sala e a aula já tinha começado, ouvi de longe o professor falar:  ”Senhorita Thaís, mais uma vez atrasada né?”
Ri e me sentei. Ele continuou explicando aqueles cálculos estranhos e eu comecei a relembrar o sonho que eu tive nas minhas duas hora e meia de sono, se tratava de um velhinho de barba e cabelo grisalhos, tinha um semblante bem parecido ao do meu falecido avô que era um dos meus grandes conselheiros, ele olhava nos olhos e dizia: “Siga em frente menina, ainda há vida.” Conforme eu ia me afastando ele aumentava aos poucos o tom daquela voz que já estava falhando por conta da velhice, dizia e repetia muitas vezes: “Ei, ainda há vida! Ei, ainda há vida.”
As horas foram passando e nada me fazia esquecer daquele sonho, o sinal do colégio tocou e então fomos liberados, cheguei em casa e como de costume fui diretamente pro meu quarto, fiquei pensando nas frases que aquele senhor com o qual eu sonhei e que agora eu tinha quase certeza de que poderia ser meu avô tinha me dito, olhei tudo ao meu redor e cheguei à conclusão de que eu ainda tinha sim uma vida, e que o meu pensamento sobre o “micro universo” tinha sido pelo fato de novas portas da vida estarem se abrindo para mim, novas oportunidades e o que eu tanto julgava ser confuso era realmente confuso, mas por ser um sinal de que coisas novas estavam se aproximando e que eu deveria encará-las mesmo não sendo a “coragem em pessoa”. E quando tudo parecer confuso, tudo parecer sem vida, faça o seguinte, respire fundo e siga em frente, ainda haverá vida, tenha certeza.
Texto postado antes no meu outro blog: Srta. Thaís

Bem me quer, mal me quer.

domingo, 14 de abril de 2013

Bem me quer, mal me quer, bem me quer, mal me quer. Olho para baixo e vejo quantas pétalas foram desperdiçadas por conta de mais um pensamento bobo, são várias, são pétalas das violetas que minha avó cuidava com tanto carinho. Me sinto culpada agora. Culpada por ter destruído as flores da minha vó, culpada por ser tão confusa. Culpada!
Essa brincadeira aumentou minha indecisão, a cada hora era uma coisa diferente. Bem me quer, mal me quer. Oras, eu só quero ter certeza de que tudo que fiz e ainda estou fazendo vai ter valido a pena, não quero me decepcionar pela milésima vez, aliás eu não teria apelado dessa forma se eu não estivesse com medo de passar por tudo de novo, dias escuros, olhos inchados, lágrimas tomando conta do meu rosto, soluços inacabáveis, falta de apetite... CHEGA! Não gosto nem de falar nisso.
Ah, quer saber, vou deixar na mão do Sr. Tempo e da Sra. Vida, juntos eles vão me mostrar o que vai prevalecer.

Mergulho na vida.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Ah, lá vem eu com essas minhas loucuras que no final acabam (ou não!) fazendo sentido. Mas, enfim, hoje eu estava sem fazer absolutamente nada, sabe o dia que você aparenta não ter nada pra fazer a não ser ficar deitada na cama, pensando sobre a vida? Pois é.  Hoje esse dia tomou conta de mim, e como de costume, resolvi pensar no porquê de algumas coisas, e aí "dou de cara" com uma pergunta que me fez pensar muito, a pergunta foi: Por que sentimos tanto medo de arriscar?

Acho que nos último tempos, essa foi a pergunta que mais tomou parte do meu tempo, cheguei à conclusão de que temos receio de fazer coisas que o coração manda por medo de como a mente vai agir futuramente por conta de tal atitude, e vice-versa. 
Sou um exemplo vivo disso. Vejam bem, sou completamente apaixonada por teatro e comecei a fazer aulas, porém tenho os compromissos do dia-a-dia, tenho que estudar, coisas pra resolver, enfim, tenho muitas outras coisas pra fazer, e pensando nisso, vi que as aulas de teatro pegavam a maioria do meu tempo, e isso fazia com que eu ficasse ainda mais louca e tivesse uma vida muito mais corrida, o que já parecia não me fazer tão bem, tive medo, medo de não ter tempo, medo de não conseguir administrar bem as coisas, enfim, medo, e por isso tive que optar por abrir mão de alguma coisa, tive que abrir mão do teatro, era a única opção, isso me doeu, ou melhor, está me doendo (e muito!). Agora eu faço uma pergunta: Será que eu não poderia ter "mergulhado" de vez nisso, ter feito tudo que eu fazia antes e dane-se o resto? Tomei essa decisão hoje, então não tenho muito o que falar pra vocês, pode ser que amanhã "meu coração" deixe um aviso pedindo pra que eu volte, mas pode ser também que minha mente prevaleça. Eu poderia ter deixado minhas razões pra trás, ter tampado os ouvidos para elas e ter seguido apenas meus sentimentos. 
Vou parar de falar disso, aliás sei que com essa situação, você mesmo deve ter tirado um exemplo da sua própria vida.

Viram como somos tão inseguros? Por que não damos uma de ponta na vida e deixamos ela fazer o que bem entender conosco? Tipo, deixar a vida levar, entendem?! Acho difícil alguém entender, mas acho que a vida deve ser um pouquinho melhor se começarmos a tentar seguir isso, se não for melhor com certeza deve ser pior, bem pior. 
Quero um dia, conseguir entender tudo isso. Ah, vida confusa!!!!

Enfim, é isso o que tenho pra dizer...



Agora preciso saber de você, conte para nós um exemplo da sua vida ou de alguém próximo onde tenha 'mergulhado de cabeça' ou deixado de mergulhar, assim como eu.
É sempre um prazer compartilhar minhas ideias com vocês e saber a opinião de todos.

Obrigada, chuchus!
Beijos cheios de carinho! ;)




Resenha da semana: Confiar. (Filme)

segunda-feira, 1 de abril de 2013


 

"O que sua família levou anos para construir um estranho
pode roubar com um clique."         
Oi, chuchus!

Então, antes de qualquer coisa: eu mais do que indico esse filme.

Trata-se de um assunto que está todos os dias na televisão, e que todo mundo já se diz cansado de saber, mas que todo "domínio" que dizem ter sobre o assunto nunca é ser suficiente.
O filme mostra a realidade, uma forma "fria", daquelas que realmente provocam diversas sensações em quem assiste, e isso é uma das coisas que admiro em qualquer filme. 
Em nenhum momento ao assisti-lo passou pela minha cabeça que algo ali tinha "nada a ver com nada" como eu realmente costumo a perceber na maioria dos filmes que assisto.

Bom, o filme fala sobre uma menina chamada Annie que era uma garota que queria parecer mais velha, digamos que, se encaixar nos padrões das meninas que eram mais velhas, daquelas que faziam festinhas em casa, bagunçavam tudo, e que também já tinha tido a primeira relação sexual. 
Annie tinha 14 anos e de presente de aniversário ganhou de seus pais um macbook, então entrou numa sala de bate-papo e conheceu Charlie que dizia ser um menino de 16 anos, então eles começaram a conversar também por telefone, e Charlie foi conquistando a confiança da garota que ainda era muito inocente, então decidiu falar que não tinha 16 anos e sim, 20. A menina ficou chateada pelo fato do "garoto" ter mentido, mas dizendo-se apaixonada resolve relevar tudo, porém, mais uma vez Charlie a surpreendeu dizendo que tinha 25 anos, e mais uma vez, a menina resolveu aceitar aquilo calada - mesmo se decepcionando muito por conta das mentiras -, Annie então se encontra pela primeira vez com o tal garoto, e, mas uma vez vem uma surpresa, Charlie aparenta ter no mínimo 35 anos de idade, mas a menina se diz encantada e parece mais uma vez ficar "mexida" apenas pelo fato da mentira. Não demorou muito e o rapaz conseguiu levá-la para um motel, e então Annie teve sua primeira vez, que foi assustadora, mas segundo o pensamento da menina eles estão apaixonados, e isso é o que importa.
Annie conta o fato apenas para sua melhor amiga, Brittany. Annie fica a cada dia mais estranha por Charlie não estar respondendo suas mensagens, e-mails e nenhuma outra coisa por onde se comunicavam, Brittany percebe o comportamento estranho da amiga, fica preocupada, e resolve contar tudo pra uma das representantes da escola, que logo dá um jeito de chamar o FBI e os pais da garota. Como o acontecido, Annie para de falar com a amiga pela atitude da mesma. Seus pais ficam completamente loucos (aliás, não é pra menos, né?!), querem vingança de uma forma ou de outra, e a família vai se afastando, pelo "simples" fato da garota falar que não foi estupro por que eles são apaixonados um pelo outro e que ela permitiu aquilo, ela começa a sofrer bullying no colégio (onde todos já sabiam o que havia acontecido), e até tenta se suicidar.
Com o passar do tempo, Annie percebe quem realmente era o cara, que já tinha feito outras três meninas de vítima. Tudo parece se acertar novamente, Annie volta a falar com Brittany, se acerta com a família, e apesar de tudo voltam a ser como eram antes, unidos.

Moral da história: fiquem sempre atentos com quem vocês conversam, não dê detalhes da sua vida, é sério, muitas pessoas acham que nada nunca vai acontecer com a gente, e às vezes pode ser tarde demais! Ah, e outra, não queiram ser quem vocês não são, tentar se encaixar em alguns grupinhos da sociedade pode ser ruim pra você - da mesma forma que foi pra Annie - seja sempre quem você é, independente de tudo!

                             

Data de lançamento: 10 de setembro de 2010
Duração: 106 minutos


É isso, chuchus!
Espero que tenham gostado!

Se já assistiram ou querem assistir, deixe seu comentário.

Beijitos!










 
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