Não aprendi dizer adeus, não mesmo.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Não aprendi dizer adeus. Acredito que sei disso há muito tempo, mas a cada vez que descubro que hoje, amanhã ou depois precisarei me despedir, a certeza aumenta, e aumenta na mesma velocidade da dor que toma de conta. É como se cada momento vivido tivesse sido apagado naquele mesmo instante. As lembranças continuam, claro.
Paro e penso em cada segundo que vivi ao lado de vocês  que hoje, infelizmente, precisam seguir rumos diferentes (em lugares diferentes – longe de mim, no caso), precisam viver as surpresas da vida e tudo que eles planejaram para ela. Ah, cada momento… Momentos que eu gostaria de voltar atrás e vivê-los novamente, momentos que eu evito lembrar, enfim, momentos que amigos compartilham com a gente.
É uma mistura de sentimentos: tristeza pelo fato de saber que por um tempo a distância nos impedirá de dar os puxões de orelha cara-a-cara e de acompanhar cada conquista de pertinho, e felicidade por saber que as novas vidas começam, e que a cada dia vocês estão mais perto de alcançar aquilo que tanto querem. O “até logo” ainda não foi dado, estamos aqui, próximos, e eu já posso sentir cheiro de saudade. O que me conforta é saber que acima de tudo temos a amizade, e que independentemente da distância estaremos juntos. “Quem foi que disse que pra tá junto precisa tá perto?”

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